segunda-feira, agosto 25

O Beijo Roubado - On The Road

Ontem a noite, assisti ao filme "O Beijo Roubado", durante a trama fui levado de imediato aos meus 15 / 16 anos, quando quase que sem querer me deparei com o livro "On The Road" - Jack Kerouac, no brasil traduzido como Pè Na Estrada. Longe de quaisquer semelhanças, o livro com o filme citado! Apenas a situação da história, e o enfoque do 'dar um tempo' que assemelharam idéias.

"Em 1957, Jack Kerouac publicava On The Road e iniciava uma revolução cultural nos Estados Unidos. Este livro tornou-se o manifesto da geração beat, que rompia com o compromisso do american Way of life e pregava a busca de experiências autênticas, um compromisso selvagem e espontâneo com a vida até seus mais perigosos limites. Diante de uma sociedade que aniquilava o indivíduo, os beatniks queriam uma consciência nova, libertada de padrões, escolhiam a marginalidade." (Trecho: Autor e sua Obra).
Não queriam continuar numa sociedade morna, desprovida de vida, de ação e liberdade de pensar e viver. Queriam sim era alcançar a liberdade da vida. Jack escreveu On The Road em três semanas, num rolo único.

Aqui algumas das frases que fariam a diferença a uma geração inteira... Alguns criticos o chamam de escritor da geração hippie. Errados! Jack escreveu "On The Road", anos antes deste movimento. Seu livro viria a ser a bíblia da geração 'beatnik'. Desprovidos de endereço fixo, apenas experiências novas todos os dias. Jack descreve suas viagens e suas experiencias nem sempre bem sucedidas. Pena pelo excesso de drogas, alcool que o levaram ao isolamento e depois a morte.


"A minha falha e o meu fracasso não são as minhas paixões, mas a falta de controle sobre elas"
"Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo,que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas"




Eu conseguí, na minha maneira, viver, viajar, conhecer pessoas, ter experiências únicass, morar nos mais diversos lugares e nunca morar de verdade em nenhum, percorri meu pais de ponta a ponta, todas as capitais, milhares de micro cidades, vilas. Viajei por quase todos os continentes. Não fui um beat, como Jack descreve em seu livro, apenas fiz o que tive vontade de fazer, o que achava certo ser feito.
Todos os dias quando acordo, agradeço e digo a mim mesmo: - A vida só está começando!
Edynho Saez

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